O pastor Silas Malafaia causou alvoroço ao declarar que a Associação Vitória em Cristo (AVEC) arcaria com os custos do evento em defesa de Bolsonaro. No entanto, após pressões de parceiros e patrocinadores, Malafaia recuou, afirmando que a AVEC "não pagará um centavo".
Malafaia, em comunicado, esclareceu que tanto a Assembleia de Deus Vitória em Cristo quanto a Associação Vitória em Cristo não contribuirão financeiramente para o evento, mesmo que o estatuto da associação permita tal ação. A responsabilidade financeira recai sobre ele, assumindo pessoalmente os custos. Embora ele assuma essa responsabilidade, a AVEC continua sendo a organizadora do evento, já que, como pessoa física, Malafaia não teria autorização para tal junto à prefeitura.
O anúncio inicial de Malafaia gerou debates sobre o financiamento de eventos políticos por organizações religiosas. O recuo repentino demonstra a sensibilidade do tema e a influência dos financiadores sobre as decisões.
É importante notar que a mudança de posição de Malafaia pode afetar sua imagem pública e suas relações com os apoiadores do presidente Bolsonaro, bem como com a comunidade religiosa ligada à AVEC. Além disso, levanta questões sobre a transparência no financiamento de eventos políticos e o papel das organizações religiosas nesse contexto.
A decisão de Malafaia de assumir os custos pessoalmente pode ser vista como uma tentativa de evitar controvérsias e possíveis repercussões legais. No entanto, isso também levanta questões sobre a independência financeira da AVEC e sua capacidade de realizar eventos desse porte sem apoio externo.
O recuo de Malafaia e sua decisão de assumir os custos pessoalmente refletem a complexidade das relações entre religião e política no Brasil. A controvérsia em torno do financiamento do evento destaca a necessidade de maior transparência e debate sobre o papel das organizações religiosas na esfera pública.
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