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Ministério da Educação firma parceria com entidades para analisar futuro do ‘kit gay’

Ministério da Educação firma parceria com entidades para analisar futuro do ‘kit gay’

O material foi vetado por Dilma após pressão da bancada evangélica e católica por considerarem que material não combatia a homofobia


O futuro do projeto batizado como “kit gay”, que foi criado pelo governo federal para ser distribuído nas escolas públicas com objetivo de combater a homofobia e que havia sido vetado pela presidente Dilma Rousseff, em 2011, vai ser debatido e reavaliado pelo Ministério da Educação (MEC) a partir de uma parceria firmada com entidades e universidades.

  • kit gay
    (Foto: http://familiabolsonaro.blogspot.com.br/)
“O Ministério da Educação firmou uma parceria com o Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia (Fenp) e dez universidades federais para debater e analisar todos os materiais educativos que abordem preconceitos, violência nas escolas e qualquer tipo de discriminação, entre eles, os materiais referentes ao Programa Escola sem Homofobia”, diz nota do MEC publicada pela Folha de São Paulo
Na época quando foi criado, o material foi elaborado por diversas entidades com supervisão do MEC. O projeto, que contém um kit com cartilhas, livros e vídeos educativos, foi vetado pela presidente após forte pressão da bancada católica e evangélica no congresso nacional que não aprovou o material por considerarem que estimulava ou ensinava a homossexualidade ao invés de combater todos os tipos de discriminação e os preconceitos existentes no Brasil.
Na época, segundo Dilma, o kit era inadequado e fazia propaganda de orientações sexuais e disse que o veto se referia aos vídeos: Torpedo, Encontrando Bianca e Probabilidade. Já o material que inclui um caderno com orientações aos professores e boletins destinados aos estudantes, estava para ser definidos a avaliação.
O material, que teve um custo total estimado de R$ 1,8 milhão e incluía também pesquisas, seminários e atividades de capacitação para os educadores, estava previsto para ser distribuído em 6 mil escolas públicas de ensino médio do Brasil no segundo semestre de 2011.
O deputado João Campos (PSDB-GO) foi um dos parlamentares que se posicionou contra a distribuição do material por considerar que a orientação sexual diz respeito à vida provada e não cabe a escola estimular.
“Essa questão de orientação sexual é algo que diz respeito à vida privada, não à escola. Quem faz a opção, a gente respeita, mas agora o poder público financiar um programa que vai estimular os adolescentes a serem homossexuais é errado”, disse Campos em entrevista ao site Terra, que ao se posicionar contra o projeto ressaltou que não é a favor da homofobia, mas sim contra o conteúdo das cartilhas e vídeos que para ele não combate as discriminações e que incentiva a homossexualidade.
The Christian Post

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