PSC decide manter Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos

A notícia foi dada hoje (26) de tarde pelo PSC, que destacou ainda que o deputado é ficha limpa e tem todas as prerrogativas para o cargo

Segundo informou, o vice-presidente nacional do PSC, Everaldo Pereira, após reunião na tarde de hoje (26), o partido decidiu que vai manter o apoio ao deputado Marco Feliciano (PSC) para que continue como presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDHM). "O PSC não abre mão da indicação de Feliciano”, informou Everaldo, que destacou ainda “O deputado Feliciano é ficha limpa e tem todas as prerrogativas para estar no comando da CDHM”.

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  (Foto: Divulgação/PSC)
  Comissão de Direitos Humanos presidida pelo deputado Pastor Marco Feliciano.

Após o ato do anúncio, o vice-presidente do PSC pediu ainda que as lideranças dos partidos respeitem a indicação do PSC, que o deputado Feliciano foi eleito pela maioria dos membros da comissão. “Caso tivesse sido condenado pela justiça nem teríamos indicado", ressaltou Everaldo Pereira.
O vice-presidente do PSC antes de anunciar a permanência de Feliciano declarou a imprensa o apoio do PSC ao PT, em que não discriminou a candidata Dilma Rousseff por pensar diferente deles. "Nosso partido apoiou a candidata Dilma mesmo diante das suas declarações em que ela não sabia se acreditava em Deus e se era contra ou a favor do aborto”, analisa Everaldo Pereira.
O partido se manifestou ainda dizendo que pode ter havido declarações impertinentes por parte do deputado Feliciano, no entanto o PSC entende que o pastor não foi racista ou homofóbico.
Diante dos protestos e da grande repercussão do caso, o PSC vinha sofrendo pressão de parlamentares de outros partidos para que tire o deputado do colegiado. Na semana passada, o presidente da Câmara dos deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), cobrou do PSC para que se resolvesse o impasse em relação a Marco Feliciano, em uma situação que classificou como “insustentável”. Henrique disse no dia que seria tomada uma decisão definitiva sobre a permanência do pastor na presidência da CDHM hoje (26), como foi divulgado pelo partido.

Já Marco Feliciano vem sendo pressionado por manifestantes desde que foi indicado pelo partido para assumir a CDHM, por considerarem suas declarações como homofóbicas e racistas. O deputado se defende dizendo que não ser homofóbico, que é contra o ato homossexual e não contra os homossexuais.

Quanto ao racismo, em que fez uma interpretação da Bíblia, na qual diz que os africanos descendem de um ancestral de Noé que foi amaldiçoado, Feliciano afirma ser filho de uma negra, sendo ele também da raça negra e, então, não teria como ser racista. Mesmo com toda pressão de parlamentares e manifestantes, Marco Feliciano resistia e dizia em diversas entrevistas que não renunciaria ao cargo.
The Christian Post