Ela narrou que ficou surpresa com o que viu no culto: “Fui a uma igreja uma vez, estava cantando no púlpito, uma igreja muito grande, importante, e o filho do pastor estava como pastor de jovens na época, e ele foi fazer uma encenação”. A cantora descreveu a cena onde pessoas vestidas para uma festa, encenando comportamentos como se estivessem bêbados, subiram ao púlpito.
Mesmo inicialmente desconfortável, Brum tentou minimizar sua inquietação: “Até ali, estava incômodo, só. Mas, era uma peça. Eu falei ‘que besteira, Fernanda, é só uma peça, ele tem que ilustrar, mostrar para as pessoas como é, então é só uma peça, deixa pra lá’”. No entanto, a situação se intensificou quando a música “Eguinha Pocotó” começou a tocar no púlpito, e o pastor de jovens amplificou a música com um microfone, levando a congregação a cantar junto.
Fernanda Brum, profundamente contrariada com o que considerou uma afronta aos valores cristãos, tomou uma decisão: “Sabe o que eu fiz? Levantei, olhei a porta da igreja. Eu estava no púlpito, a igreja era muito grande, peguei minha Bíblia, a toalhinha que eles tinham me dado, peguei o rumo do meio da igreja de onde eu estava e nunca mais voltei lá. A Bíblia diz que não é para a gente concordar com eles. Se eu fico, eu concordo. Ou então eu pego o microfone e discordo. Se eu tenho oportunidade de discordar, eu discordo”, concluiu ela.
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