Igreja em Aleppo auxilia famílias islâmicas e cuida de órfãos
Cristãos oferecem refeições aos muçulmanos pobres na Síria
Um cessar-fogo foi proposto para a região em fevereiro, mas o Estado Islâmico não o respeitou. Mesmo com o início do
Ramadã, mês sagrado dos muçulmanos, os ataques de foguetes e morteiros contra vários pontos da cidade não pararam.
O costume islâmico é que esse período do ano seja dedicado à oração e ao jejum. Os fiéis só podem comer após o pôr do sol. A população empobrecida da cidade em algumas áreas não tem o comer. As famílias muçulmanas mais carentes, que vivem no bairro de Sulaimaniyah, estão sendo alimentadas pelos cristãos.
A arquidiocese sírio-ortodoxa de Aleppo todos os dias oferece uma refeição vespertina, a única que muitas dessas pessoas terão no dia. As imagens da distribuição de alimentos mostram mesas no estilo oriental improvisadas nas salas da Catedral de Santo Efrem, o sírio.
Alepo é uma das cidades mais antigas do mundo e ocupa uma posição comercial estratégica entre o mar Mediterrâneo e o rio Eufrates. É a maior cidade síria e possui uma posição estratégica, por isso é acirradamente disputada por forças leais ao governo e os grupos extremistas. A maior parte do seu território foi destruído na guerra, sendo que vários bairros estão quase desertos.
Sem saber quanto tempo lhes resta, pelo menos em Sulaimaniyah cristãos e muçulmanos vêm superando a desconfiança. Muitas crianças órfãs muçulmanas estão sendo cuidadas em propriedades da igreja, depois que o local que elas viviam foi devastado pelos bombardeios. Com informações de Agência Fides
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