Grupo evangélico participa da Parada Gay com críticas a líderes: “Jesus Cura a Homofobia”
O ato, que tinha a intenção de transmitir uma mensagem, tornou-se uma espécie de movimento, com grande repercussão na imprensa nacional e internacional, e redes sociais.
“A ideia é que todos vistam camisetas claras. É uma proposta de paz. Um anseio pela quebra desta corrente de ódio que se retroalimenta”, disse José Barbosa à Folha de S. Paulo, antes da Parada Gay.
Autoproclamado “pastor marginal”, José Barbosa diz que a proposta é “pedir perdão pela forma como a igreja trata os homossexuais” e estabelecer a ideia de que “o cristianismo sempre tem que estar a favor daquele que é oprimido”.
Durante o evento, realizado na Avenida Paulista, os participantes do movimento exibiram cartazes com dizeres de reprovação a pastores como Silas Malafaia e Marco Feliciano e o deputado federal Eduardo Cunha.
Nesta segunda-feira, 08 de junho, a repercussão da proposta levou José Barbosa Júnior a publicar um breve texto na página do “Jesus Cura a Homofobia” no Facebook, ressaltando a ideia de promoção da paz.
“Realmente o Jesus Cura a Homofobia tomou um vulto muito, mas muito maior do que o que poderíamos imaginar […] No sábado, ainda antes da Parada Gay, um amigo me disse: ‘Junior, você tem noção de que criou um movimento?’ Não, eu não tinha essa noção… hoje, ao não dar conta nem de conferir as citações à nossa intervenção, começo a suspeitar disso… Ainda bem que não estou sozinho nessa… Hora de ir com calma, não trocar os pés pelas mãos, ouvir pessoas, enfim, não nos precipitarmos, mas também não perdermos a oportunidade maravilhosa que surge de começar, pra valer, um diálogo entre igreja evangélica e comunidade LGBTI que aponte para um mundo melhor, mais digno, mais humano, onde o amor seja a medida de todas as coisas. Estamos só começando…”, escreveu o teólogo.
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