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“Gladiadores do Altar” é um embrião paramilitar da Universal, diz terreiro de candomblé

“Gladiadores do Altar” é um embrião paramilitar da Universal, diz terreiro de candomblé

“Gladiadores do Altar” é um embrião paramilitar da Universal, diz terreiro de candomblé Os “Gladiadores do Altar” da Igreja Universal do Reino de Deus voltaram a ser alvo de questionamentos e um pedido de investigação pelo Ministério Público. Dessa vez, os autores do pedido são representantes de religiões afro-brasileiras.
O terreiro de candomblé Casa de Oxumarê, um dos mais antigos da Bahia, divulgou uma carta aberta às autoridades pedindo que investiguem a finalidade do projeto que envolve jovens uniformizados com roupas camufladas.
“Quando fomos notificados da existência desse grupo, imediatamente causou um impacto de medo, por conta do histórico da Igreja. Eles sempre tiveram uma ação de promover o ódio religioso, com o objetivo de tentar erradicar e exterminar as religiões de matrizes africanas”, explicou o babalorixá da Casa, pai Pecê, segundo informações do Correio 24 Horas.
O ponto de vista é semelhante ao do deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-RJ), que se disse preocupado que os “Gladiadores do Altar” pudessem se transformar numa espécie de Estado Islâmico e passassem a perseguir minorias religiosas, como os adeptos do candomblé.
Para os praticantes do candomblé responsáveis pela carta, a criação de um “embrião paramilitar” na Igreja Universal permite que se chegue à conclusão de que, em algum momento, os jovens receberão treinamento militar e receberão armamento.
“Diante de tamanha incerteza sobre os objetivos dessa organização, sobre a sua natureza, o real controle que a Igreja conseguirá exercer sobre esses jovens e da possibilidade palpável de que essa alegoria se converta em ódio e violência real, conclamamos todos aqueles comprometidos com a consolidação do Estado Laico a se manifestarem veementemente contra a manutenção das atividades dos ‘Gladiadores da Fé’”, diz a carta.
O babalorixá pai Pecê disse ao jornal que em outras ocasiões, membros da Universal já invadiram e destruíram terreiros. A carta aberta será entregue a diversas autoridades, como o Ministério Público da Bahia, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, à Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA).

 

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