O aspecto emblemático da eleição de Ereni Miranda, a nova presidente mundial da IPDA
Curta a nossa página no Facebook
De conselheira mundial, Ereni Miranda torna-se a primeira presidente da IPDA. A informação – divulgada por meio de uma breve nota em uma página secundária da Igreja no Facebook, na tarde de hoje (27) – deixa em aberto a forma pela a qual Ereni foi conduzida a ocupar o cargo deixado vago com a morte de seu marido. Até o fechamento desta matéria – às 23h00 – o portal da IPDA não havia divulgado qualquer informação sobre o procedimento de escolha de Ereni Miranda. Sua filha, Débora Miranda, confirma a escolha também com uma breve nota em sua página. “Minha querida mamãe Ereni Miranda, a nova presidente da nossa IPDA. Seja bem-vinda, mulher guerreira, virtuosa e exemplo de coragem! O povo e a diretoria estão contigo e a sua família esta ao seu lado para lhe apoiar! […]”. Diferente da nota postada hoje, a declaração entre aspas foi publicada ontem, às 22h. A eleição ocorre, portanto, dois dias após o enterro do Missionário David Martins Miranda.
Em sua tese de pós-graduação em Ciências da Religião, Mendonça elenca outro fato importante com relação ao corpo de obreiros da Igreja Deus é Amor. Segundo ele, é vedado ao sexo feminino a consagração ao pastorado. “Não há diaconisas nem presbíteras e muito menos pastoras” (O sistema de governo da IPDA, p. 54). Apesar de não consagrar mulheres ao ministério pastoral, a IPDA “[…] reconhece, porém, a função de ‘evangelistas’ tanto para homens como para mulheres […]”. Como explicar, porém, a subita e inesperada escolha de Ireni como presidente mundial da IPDA? De que forma ocorreu tal escolha, e de que maneira os membros participaram do processo? A forma autoritária como as assembleias eram conduzidas por David Miranda, e a ausência de manifestações contrárias à chapa única são questões que merecem uma maior atenção.
0 Comentários