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Petrolão poderá resultar na cassação do mandato de até 40 deputados, diz pastor Marco Feliciano

Petrolão poderá resultar na cassação do mandato de até 40 deputados, diz pastor Marco Feliciano

Petrolão poderá resultar na cassação do mandato de até 40 deputados, diz pastor Marco Feliciano O pastor Marco Feliciano (PSC-SP), um dos principais nomes da bancada evangélica na Câmara dos Deputados, tem se envolvido na orientação aos novos parlamentares que farão parte do grupo de religiosos na próxima legislatura.
O pastor Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), eleito com mais de 104 mil votos, será um dos novos representantes evangélicos na Câmara dos Deputados.
Apadrinhado do pastor Silas Malafaia, Sóstenes foi buscar orientações com colegas que colecionam mandatos em Brasília, como o pastor Eurico (PSB-PE).
Numa conversa informal, o deputado pernambucano sugeria ao colega de parlamento e ministério que definisse linhas de atuação para seu mandato, e assim, seguisse uma linha mais discreta.
O diálogo, flagrado por uma fonte do jornalista Lauro Jardim, da revista Veja, foi interrompido pelo pastor Marco Feliciano, com uma sugestão mais ousada:
– Qual comissão você sugere para um calouro? – questionou Sóstenes.
– Seu mandato vai ser dedicado a quê? – quis saber o pastor Eurico.
– Prevenção às drogas – respondeu Sóstenes, convicto.
– A Comissão da Família é uma boa – sugeriu Eurico.
Nesse momento, Feliciano, acostumado aos holofotes, interfere:
– Você tem que ir para o Conselho de Ética. Aquilo vai bombar no ano que vem. Vai ter mais de 40 deputados cassados.
A sugestão de Marco Feliciano sobre o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pode ser um indicativo de qual rumo o pastor dará a seu novo mandato, conquistado com quase 400 mil votos, mas também é uma referência fortíssima ao caso de corrupção na Petrobrás, apelidado de petrolão, e que já vem sendo considerado o maior escândalo do país, superando o famigerado mensalão que resultou na prisão de boa parte da cúpula do PT.
A fala de Feliciano também é um sério indicativo de que nos bastidores da política em Brasília (DF), os próprios parlamentares repercutem os depoimentos dados por Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, dois dos principais protagonistas do escândalo de corrupção, à Polícia Federal num processo de delação premiada.

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