Professor muçulmano é assassinado por defender cristãos que sofrem violência no Iraque
O professor muçulmano Mahmoud Al’Asali, que ensina leis no Departamento de Pedagogia da Universidade de Mosul, no Iraque, foi assassinado na última semana por não aceitar se silenciar diante da violência cometida contra cristãos na região. Al’Asali, que é muçulmano, denunciou abertamente a violência contra os cristãos de Mosul, que são obrigados a decidir entre a conversão ao Islã, o pagamento da “jizya” (imposto islâmico para os não muçulmanos) ou a fuga da região.Para o professor, a forma como os cristãos são tratados na região vai contra os preceitos do Islã. Tal gesto resultou na morte do professor, que foi assassinado pelos milicianos do Isil no último domingo.
Mesmo a divulgação da morte do professor não freou a atuação dos extremistas do Isil, que publicaram nesta segunda-feira as tarifas da “jizya”, imposto “de proteção” que deve ser pago por todos os que não são muçulmanos que queiram permanecer ou voltar para Mosul. O valor de tal imposto é de 450 dólares por pessoa/mês, valor considerado uma soma astronômica para os que vivem no norte do Iraque.
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