Esposa de Felipe Melo agradece a Deus por seu marido não participar “da humilhação vivida pela Seleção”

Felipe Melo é expulso contra a Holanda na Copa de 2010

A esposa do jogador Felipe Melo, volante que atuou pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010 e ficou marcado como um dos responsáveis pela derrota contra a Holanda por ter sido expulso, agradeceu a Deus por seu marido não ter sido convocado por Luiz Felipe Scolari para a edição deste ano do torneio.
Numa postagem no Instagram, Roberta Melo desabafou sobre sua indignação pela ausência do marido nas convocações de Felipão, mas também falou da gratidão a Deus por não ter permitido que o volante participasse da “humilhação” vivida pela Seleção no Estádio do Mineirão.

“Durante 4 anos eu não consegui entender o porquê do meu marido não estar jogando na Seleção Brasileira… Jogador de raça, paixão, técnica, força… Tão criticado na última Copa, mas um dos únicos que dá a cara a bater e não se rende em momento algum… Esteve em grande destaque nesses anos e isso não foi suficiente para atrair os olhos do treinador! Clamei a Deus, jejuei por algo que meu coração queria, mas mesmo não tendo alcançado este meu desejo, jamais deixei de agradecer e glorificar o meu Deus maravilhoso! Hoje tive a resposta que precisava… Deus não permitiu que ele estivesse passando por essa humilhação! E eu quero agradecer ao meu Senhor por essa resposta, por esse cuidado! O senhor é fiel… Esse é meu testemunho!”, escreveu Roberta Melo.
De acordo com os comentaristas esportivos, a derrota da Seleção Brasileira no jogo contra a Alemanha se deu pela desorganização do time no meio de campo, área em que Felipe Melo atua e, se convocado, poderia ter dado mais qualidade. Na ausência de Neymar, contundido, e Thiago Silva, suspenso, Felipão optou por uma formação tática ousada, escalando o atacante Bernard na função de Neymar. Desentrosado do resto do time, o jovem jogador viu a Seleção Brasileira sofrer 5 gols nos primeiros trinta minutos da partida, e o sonho do hexa ser adiado por mais, no mínimo, quatro anos.