Magno Malta defende Feliciano: ‘Comissões precisam de pessoas que pensam diferentes’, diz senador
Para o senador as declarações de Feliciano foram reproduzidas na internet com outros sentidos.
Em pronunciamento no plenário na semana passada, o senador Magno Malta (PR-ES) defendeu a permanência do deputado Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos (CDHM). Para Malta, a decisão do deputado Feliciano de continuar como presidente deve ser respeitada, alegando que o pastor teve uma eleição legítima e as diferenças de pensamentos nas discussões propostas, ajuda na pluralidade da democracia.
- (Foto: Site Magno Malta via The Christian Post)
O senador Malta, que já presidiu a Comissão de Direitos Humanos do Senado, esclarece ainda que temas polêmicos como casamentos gay, em que se declara também contra, precisa ser discutida entre pessoas com opiniões diferentes, pois é importante para que seja exercida a democracia. Magno Malta contou que mesmo tendo divergências com outros parlamentares, como com a senadora Marta Suplicy (PT-SP), nunca impediu que tivessem um bom relacionamento em relação às propostas da comissão do Senado. “Divergências nunca foi motivo para falta de respeito”, destaca.
Em relação aos movimentos e protestos contra a permanência de Feliciano, Malta salienta que mesmo muitos sejam contra devem entender que o pastor teve uma eleição legítima e que chegou à Câmara dos Deputados com o voto de 212 mil eleitores que apostaram em suas ideias. “As pessoas devem entender que esse cidadão teve 212 mil votos de pessoas que mandaram ele para a Câmara”, destacou.
O senador analisou as declarações polêmicas de Feliciano sobre os africanos e homossexuais, que em sua avaliação não poderia interferir para impedir que o deputado presida a CDHM, já que é uma opinião de Feliciano. Malta explicou sobre o funcionamento das pautas em aprovações na CDHM e sobre o papel do presidente, que não tem a autonomia para decidir tudo sozinho.
“Marco Feliciano como presidente da CDHM não
que dizer que será ele que vai aprovar. Tudo passa por debates mediados
por Feliciano e depois passa para votação e vence a maioria dos votos”.
Malta
avalia que as declarações polêmicas de Feliciano tiveram maior peso por
serem recortadas e reproduzidas fora do contexto em que o pastor disse.
“As frases foram faladas em um contexto, pinçadas e difundidas na
internet com sentidos diferentes. Eu li que a Xuxa disse que Feliciano é
um monstro. Digo que, não sabendo do contexto, a primeira reação nossa
quando lemos uma frase como essa é que ele seja um monstro mesmo. Mas a
redenção cabe a todos. Ela fez um filme que leva uma criança de 10 anos
para cama. E hoje ela não faz publicidade contra abusos sexuais? Não
veio a público dizer que foi abusada quando criança?”, analisou Malta.
You Tube|WAPTV Comunicação
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