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Polícia investiga episódios ocorridos na audiência com Marco Feliciano na CDHM

Polícia investiga episódios ocorridos na audiência com Marco Feliciano na CDHM

Será investigado o manifestante que chamou Feliciano de racista e outro que diz ser agredido por seguranças


A Polícia Legislativa da Câmara iniciou nesta quarta-feira (27), e deverá concluir em uma semana, as investigações do episódio de prisão, agressão e protestos ocorridos ontem na sessão da Comissão de Direitos Humanos (CDHM). O presidente da CDHM, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), em meio a audiência pública da comissão, apontou e denunciou um manifestante que teria lhe chamado de racista e pediu aos seguranças que o levasse preso.

  • Marco Feliciano
    Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
    Tumulto em sessão da CDHM
Após a sessão, outro manifestante disse ter sido agredido por seguranças da Câmara. Segundo o coordenador da polícia, Geraldo Martins, o caso será investigado, com também o prazo de uma semana.
O coordenador da polícia explica que, caso seja comprovado o crime contra o deputado, o gabinete de Marco Feliciano será procurado e tem até seis meses, para que então, caso for do desejo dele, seja formalizada a queixa contra o manifestante.
No caso da denúncia de outro manifestante, que diz que sofreu agressão por um agente da Câmara, se for comprovada, será aberto um processo administrativo contra o servidor. Segundo Geraldo Martins, os fatos que ocorreram nesta quarta-feira não devem forçar uma mudança no procedimento da Polícia Legislativa nas futuras reuniões da CDHM.
Por causa do tumulto ontem, a sessão foi suspensa por Feliciano e transferida para outro plenário, onde foi proibida a entrada de manifestantes, tanto os contra, como os a favor do deputado. A sessão do tumulto foi limitada a entrada do número de 20 manifestantes contra e 20 a favor de Feliciano.
O grupo de evangélicos gritava palavras como: “Fica Feliciano, Jesus, Jesus!” E os contrários ao deputado palavras como: “Fica na sua igreja”. Na ocasião, Marco Feliciano foi interrompido por manifestantes que ainda diziam: “Não respeita os negros, os homossexuais, as mulheres e não me representa. Não vou te respeitar”.
No meio da confusão, Feliciano apontou para um manifestante e pediu que a prendesse. “Aquele senhor, ele me chamou de racista. Racismo é crime. Chama o segurança. Ele vai sair preso”, disse Feliciano. O rapaz, que se identificou como Marcelo Régis Pereira, segundo os seguranças, seria levado para a Delegacia da Polícia Legislativa para prestar depoimento e foi liberado logo em seguida.
The Christian Post

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