Marco Feliciano é eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias
A notícia vem em meio às articulações contra a sua aprovação como presidente
O pastor e deputado federal Marco Feliciano, do Partido Social Cristão (PSC), foi o escolhido entre outros quatro colegas para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
- Reprodução / SiteDeputado Federal Marco Feliciano é contra venda de bebidas acoólicas na Copa de 2014.
Sua escolha como presidente da Comissão de Direitos Humanos causou reação de outros parlamentares, como Jean Wyllys (PSOL-SP). Um dos maiores defensores da causa LGBT no país afirmou que a presença de Feliciano “descaracteriza a comissão, mata sua essência e compromete sua história”.
A ex-vice-presidente da comissão Erika Rokay (PT-DF) também afirmou que Feliciano na presidência fere “os princípios básicos dos direitos humanos”.
Em entrevista à Folha de São Paulo, o pastor negou ser homofóbico, mas afirmou ser contra o ato sexual entre pessoas do mesmo sexo. “Me desculpe se eu agredir os seus ouvidos, mas o reto não foi feito para ser penetrado. Não sou contra o homossexual, sou contra o ato homossexual. Todo cristão é contra o ato homossexual”, defendeu-se.
Na semana passada, quando sua escolha
não passava de especulação, Marco Feliciano ironizou em sua página do
Twitter. “Os ativistas gays desesperados pela possibilidade do meu
partido PSC assumir a Comissão de Direitos Humanos. Acalmem-se. Vai dar
tudo certo”, escreveu.
Em ação para impedir a aprovação do pastor evangélico na presidência, uma petição criada pedindo sua destituição imediata que colheu quase 50 mil assinaturas até esta terça-feira.Em resposta, Feliciano publicou em seu site um abaixo-assinado para apoiar sua escolha como presidente da comissão e colhendo mais que 90 mil assinaturas também até esta terça.
Marco Feliciano é pastor do Ministério Avivamento e foi eleito pela primeira vez como deputado federal em 2010 com 210 mil votos.
The Christian Post
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