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Banda Copacabana Club protesta contra pastor Marco Feliciano durante show no Festival Lollapalooza

Banda Copacabana Club protesta contra pastor Marco Feliciano durante show no Festival Lollapalooza

Banda Copacabana Club protesta contra pastor Marco Feliciano durante show no Festival Lollapalooza Nessa sexta feira a banda Copacabana Club usou o Palco Alternativo do Festival Lollapalooza para protestar contra o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), e sua permanência como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
O protesto foi organizado pela cantora Camila Cornelsen, vocalista da banda, que confeccionou os cartazes e também falou ao se público sobre o tema.
- Eu pedi só para minha banda apoiar. Eu comprei o material durante esta semana. Eu fiz meia hora antes do show. A gente escreveu ‘Homofobia basta’, ‘Racismo chega’, ‘Mais amor, menos Feliciano’, e ‘Pró felicidade, não Feliciano’. Eu fiz sete cartazes, mas só entraram seis no palco – relatou a cantora, que comentou também sobre a receptividade do público ao protesto.
- Na hora em que a gente começou a falar sobre isso no palco, o pessoal foi à loucura. No Twitter, começaram a se manifestar também, recebi várias mensagens de amigos dando apoio, que estavam orgulhosos e que foi uma atitude bacana. Não ouvi nada negativo em relação a isso – completou.
Camila contou, em uma entrevista ao G1, que sua inspiração para usar o show como espaço de protesto veio da cantora Elza Soares, que na semana anterior também usou uma de suas apresentações para protestar contra Feliciano. Depois de cantar a música “Não é sério”, do Charlie Brown Jr, Elza afirmou que está se sentindo desprotegida nessa situação por ser negra e entoou um protesto contra o deputado Marco Feliciano, presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara, fazendo sua plateia se levantar e gritar “fora!”.
Inspirada por Elza Soares, Camila afirmou ainda que é necessário que os artistas se manifestem politicamente, e disse que é necessário fazer algo para retirar o deputado da presidência da Comissão pois, segundo ela, um homem com suas opiniões não poderia estar em tal cargo.
- Na verdade, toda essa história do Feliciano não passa na garganta. O Brasil precisa mudar algumas coisas, e essa com certeza é uma delas. É vergonhosa essa situação – afirmou Camila, que disse ainda que a banda tem um público muito diversificado e fiel, por isso o show é um momento “legal de demonstrar e se posicionar”.
- Acho que a classe artística tem que se manifestar. É importante a gente poder fazer isso num festival como o Lolla – disse a cantora, que completou afirmando: – Eu espero que a gente consiga tirar ele de alguma forma. Acho que as pessoas que têm algum poder, que façam alguma coisa para tirá-lo. Como que uma pessoa que é racista, homofóbica e acha que mulher não pode trabalhar tem esse cargo? A gente não quer uma pessoa de cabeça tão fechada nos representando.
Veja fotos do protesto:
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