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Som de sino eletrônico de igreja vira caso de polícia em Cruz Alta, RS

Som de sino eletrônico de igreja vira caso de polícia em Cruz Alta, RS

Barulho de relógio divide opinião de moradores do município gaúcho. Morador prestar queixa, e padre é chamado para dar esclarecimentos.

O som do relógio de uma igreja virou caso de polícia em Cruz Alta, no Noroeste do Rio Grande do Sul. E o padre é apontado como responsável por perturbar a tranquilidade de alguns moradores, como mostra a reportagem do RBS Notícias.

De hora em hora, o relógio desta igreja no centro do município emite um som, semelhante às badaladas de um sino. O barulho divide opiniões. “Isso já é tradicional, não incomodava antes, porque vai incomodar agora?”, questiona um morador. “Quem passa aqui não atrapalha, mas quem mora por perto atrapalha”, afirma outro.

O costume gerou outra reação de um morador. O homem, que se recusou a dar entrevista, decidiu prestar queixa na polícia. O padre responsável pela igreja, Magnus Camargo, foi chamado para prestar esclarecimentos. “Chegando na delegacia é que eu realmente soube que fui chamado por causa da perturbação do sossego”, diz o padre.

Não é a primeira vez que a paróquia enfrenta problemas por causa do relógio. Em 2009, a igreja foi multada por descumprir uma decisão, que obrigava a diminuição do volume, a cada mudança de hora. E desde maio deste ano, por ordem da Justiça, o som só pode ser emitido de segunda a sábado, entre 7h e 20h. E nos domingos e feriados, somente das 9h às 18h.

Nesta quinta-feira (15), foi feita uma nova aferição para verificar se o som do sino eletrônico está acima dos 75 decibéis permitidos. “A gente tem vindo regularmente fazer esta medição. os índices não ultrapassam 75 decibéis”, garante o diretor do Departamento de Trânsito do município, Mário Sérgio Olivesky.

Esta semana o caso também foi encaminhado à Justiça. Uma audiência pública entre o padre e o morador incomodado foi marcada para fevereiro do próximo ano. “Nós vamos continuar cumprindo a decisão da Justiça que estabeleceu os dias e horários. A gente fica indignado por uma questão dessas, porque, de repente, poderia me ver fichado na polícia”, desabafa o padre.

Fonte: G1

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