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11 revelações cruéis sobre filmes bonitinhos da Disney

11 revelações cruéis sobre filmes bonitinhos da Disney

Atenção: contém spoiler.
 
Boa parte das produções dos Estúdios Disney saiu da mente criativa de Walt Disney e sua equipe, mas alguns filmes foram produzidos a partir de histórias antigas e tradicionais, muitas vezes trágicas ou "politicamente incorretas" para a época. Para garantir a bilheteria, Disney orientava seus roteiristas a adaptar os enredos para que ficassem mais adequados à audiência familiar, e a técnica continua sendo usada na empresa. 
 
Aqui vão 11 revelações sobre as histórias originais das animações bonitinhas do estúdio.
Reprodução/Fanpop
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1

"A Pequena Sereia", de 1989

A história foi inspirada em um conto do dinarmaquês Hans Christian Andersen, de 1837. Na animação da Disney, a sereia Ariel faz um acordo com uma bruxa para se transformar em humana e se casar com Eric, vivendo feliz para sempre. Na história original, a sereia é obrigada pela bruxa a matar o príncipe, mas ela se nega e morre transformada em espuma no mar
Reprodução/Fanpop
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2

"Mogli - o Menino Lobo", de 1967

O filme foi baseado em "O Livro da Selva", de Rudyard Kipling, publicado em 1894. Um bebê órfão é abandonado na selva e faz amizade com um urso e uma pantera. Quando ele precisa buscar abrigo em uma aldeia humana, se apaixona por uma garota e resolve ficar por ali. No livro, o final é um pouco diferente: Mogli não é bem recebido entre os humanos e volta para a floresta, onde arma um complô com o urso, a pantera, um elefante e uma matilha de lobos e destrói a aldeia dos humanos
Reprodução/Playbuzz
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3

"Cinderela", de 1950

Este conto de origem chinesa pode ter quase 3 mil anos, mas as adaptações mais conhecidas, antes do filme da Disney, são as de Charles Perrault, de 1697, e dos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, no século 18. No filme, as irmãs malvadas não conseguem calçar o sapatinho de cristal encontrado pelo príncipe na saída do baile. Cinderela calça o sapato, se casa com o príncipe e perdoa a crueldade da família. Já na versão tradicional, as irmãs chegam ao ponto de cortar os dedos dos pés e tirar pedaços do calcanhar para calçar os chinelos de ouro. Depois do casamento, Cinderela manda pássaros bicarem os olhos das irmãs. Não existe fada-madrinha nas versões originais
Reprodução/Fanpop
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4

"Branca de Neve e os Sete Anões", de 1937

Foi o primeiro longa-metragem de animação dos estúdios Disney. Nessa versão fofinha, depois de ser perseguida e envenenada pela Rainha Má, Branca é despertada pelo beijo de um príncipe e, claro, vivem felizes para sempre. Já no conto dos irmãos Grimm, publicado em 1812, Branca convida a rainha para seu casamento e a obriga a dançar com sapatos de ferro quente até a morte
Reprodução/bimagewallpapers
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5

"Frozen, Uma Aventura Congelante", 2013

A animação conta a história de Elsa e sua irmã, Anna. Enquanto Elsa brinca com seus poderes mágicos, causa um acidente à sua irmã e se isola no quarto para não colocar outras pessoas em perigo. E por aí vai. O roteiro da Disney foi inspirado no livro "Rainha da Neve", de Hans Christian Andersen, de 1845, que é dividido em sete contos. O livro narra a procura de Gerda por seu amigo Kai, que havia sido enfeitiçado por um espelho e sequestrado pela Rainha da Neve. Quando é encontrado, Kai apresenta sintomas de estresse pós-traumático
Reprodução/Fanpop
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6

"Enrolados", 2010

Também adaptada de um conto dos irmãos Grimm, a história de Rapunzel tem um final óbvio no filme. A mãe superprotetora mantém a filha presa em uma torre, até que um moçoilo a ajuda na fuga e, depois de alguns percalços, os dois se casam. No conto alemão, também há um final feliz, mas um pouco mais complexo. Quando a mãe descobre que a filha está grávida, usa o cabelo de Rapunzel para atrair o príncipe e faz com que ele caia da torre sobre um espinhal, o que o deixa cego. Rapunzel é enfeitiçada e condenada a vagar pelos campos. Depois de dar à luz filhos gêmeos, Rapunzel canta para as crianças, o príncipe ouve sua voz e a encontra. As lágrimas de felicidade da moça curam a cegueira do rapaz
Reprodução/Fanpop
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7

"Pocahontas", de 1995

O filme foi baseado em uma história real. Na produção da Disney, Pocahontas é uma princesa nativa norte-americana que se apaixona pelo colonizador britânico John Smith. A índia salva o inglês da fúria do pai e traz a paz para a aldeia, mas John volta para a Inglaterra, e Pocahontas fica na América sonhando com o amor. Já na vida real, há evidências de que o colonizador tenha estuprado e engravidado a nativa, que estava com cerca de 12 anos, e os dois nunca se envolveram emocionalmente. Pocahontas foi convertida ao cristianismo, se casou com outro britânico, teve um filho e foi exibida na Inglaterra como exemplo de "índio civilizado". A Pocahontas de verdade morreu por volta dos 20 anos
Reprodução/SBS
Reprodução/SBS

8

"Mulan", de 1998

Esta produção da Disney é inspirada em uma antiga lenda chinesa. No filme, Mulan se disfarça de homem para substituir o pai no exército. Auxiliada por um guardião espiritual, Mulan se interessa por um general bonitão e volta para casa como uma valente guerreira. Na história chinesa, Mulan encontra a família falida e é obrigada a se prostituir, mas ela não aceita a ideia e comete suicídio
Reprodução/Amazon
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9

"A Bela Adormecida", de 1959

No dia de seu batizado, a princesa Aurora foi enfeitiçada pela bruxa Malévola, que havia tido suas asas de fada arrancadas pelo rei, pai de Aurora. O objetivo do feitiço era que Aurora morresse ao se ferir numa roca de fiar aos 16 anos, mas a fada Primavera conseguiu transformar a maldição em um sono profundo, que só seria interrompido por um beijo de amor. O final é o esperado... Agora, prepare-se, porque o caso é dramático. O filme foi inspirado em contos de Perrault e dos irmãos Grimm que, por sua vez, foram adaptados de uma história italiana, "Sol, Lua e Talia", de Gianbatista Basile, de 1634. No conto original, a princesa Talia, já adormecida, é estuprada por um príncipe casado e, nove meses depois, dá à luz os filhos Sol e Lua, ou Aurora e Dia. A mulher do príncipe ordena a um caçador que traga os corações das crianças, mas ele entrega corações de animais (já vi isso em alguma outra história). Depois, tenta jogar Sol e Lua em um poço de serpentes, mas é ela quem cai no poço e morre. Para fechar o drama, Talia se casa com seu estuprador
Reprodução/simplywallpaper
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10

"A Princesa e o Sapo", de 2009

Nesta história famosa, uma princesa encontra um sapo, e o sapo a convence de que é um príncipe e que precisa de um beijo para voltar à forma humana. Na adaptação livre da Disney, Tiana se transforma em rã quando beija o sapo Naveen, e os dois enfrentam mil dificuldades até voltaram a ser gente, se casarem e abrirem um restaurante. Porém, nem a versão popular nem a da Disney reproduzem o que aconteceu no original dos irmãos Grimm: o feitiço que transformou o príncipe em sapo só é quebrado quando a princesa, cheia de nojinho, o arremessa contra uma parede. Eca!
Reprodução/Fanpop
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11

"O Corcunda de Notre Dame", de 1996

Filme baseado no clássico do mesmo nome do francês Victor Hugo, publicado em 1831. Na animação, Quasímodo é o responsável por tocar o sino na catedral de Notre Dame, em Paris, e se encanta com a cigana Esmeralda, que é desejada pelo capitão Phoebus. Quando salvam Esmeralda da execução, Phoebus fica com a cigana e Quasímodo passa a ser visto como herói. Na história de Victor Hugo, o padre Frollo, que também deseja a moça, mata Phoebus, e Esmeralda é incriminada e condenada à morte. No momento da execução, Quasímodo empurra o padre do alto da torre e resgata Esmeralda. No final, os esqueletos dos dois são encontrados abraçados 
 com informações BOL

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