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Partido de Jean Wyllys abre processo para expulsar deputado por suas convicções cristãs

Partido de Jean Wyllys abre processo para expulsar deputado por suas convicções cristãs

Partido de Jean Wyllys abre processo para expulsar deputado por suas convicções cristãs O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) deverá expulsar o deputado federal cabo Daciolo (RJ), evangélico, por causa de seu Projeto de Emenda Constitucional (PEC) que pretende alterar a origem do poder ao Estado brasileiro. Atualmente, o texto da carta magna diz que “todo poder emana do povo”, e Daciolo quer que se reconheça que todo poder “emana de Deus”.
Segundo informações do Congresso em Foco, a expulsão de Daciolo deverá acontecer no próximo final de semana, quando a executiva nacional do partido deverá analisar o caso. O diretório do PSOL no Rio de Janeiro, onde Jean Wyllys tem bastante influência, é o que defende de forma mais enfática a desfiliação do parlamentar.
Daciolo apresentou sua defesa à Comissão de Ética do partido, e esta encaminhou um relatório à direção da legenda. “O presidente nacional do PSOL, Luiz Araújo, acredita que a decisão deve ser mesmo a de pôr Daciolo para fora: “A tendência é a Comissão de Ética recomendar a expulsão”, resumiu Araújo, destacando que ainda não tinha lido o parecer.
Quando foi informado sobre a previsão de que seria expulso, Daciolo demonstrou pesar: “É mesmo, é? Só Deus mesmo, meu amigo… Só Deus no controle”, resignou-se. “Eu quero continuar no PSOL, crescer no PSOL. Vou continuar na luta para permanecer. Quero ver quais são os recursos a que tenho direito para reverter isso aí. Só falei de Deus e me expressei sobre os militares. Eles [da cúpula do PSOL] sempre souberam a minha posição”, lamentou.
Um dos defensores da expulsão de Daciolo, deputado Ivan Valente (PSOL-SP), líder da bancada do partido na Câmara, afirmou que acredita que o colega deverá ser expulso: “Está parecendo que há uma proposta [de expulsão]. O problema dele é a questão política, de incompatibilidade. Ele mexeu com cláusulas importantes, caras ao PSOL”, declarou.
Se for expulso, o parlamentar evangélico já foi convidado pelo pastor Sóstentes Cavalcante (PSD-RJ) para filiar-se ao seu partido, e recebeu dele orientações sobre como manter o mandato para o qual foi eleito: alegar perseguição política.

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