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Extremistas judeus protestam contra casamento entre judia e muçulmano


Extremistas judeus protestam contra casamento entre judia e muçulmano

Para os manifestantes a união de judeus e não judeus é mais grave que o crime de Hitler

Extremistas judeus protestam contra casamento entre judia e muçulmano 
  Casamento entre judia e muçulmano gera protestos em Israel

Domingo (17) foi um dia de protestos na região de Jaffa, em Tel Aviv, porque uma cerimônia unia em casamento uma judia e um muçulmano. Em meio a guerra entre palestinos e israelenses, o grande dia do casal Maral Marlka, 23 anos, e Mahmoud Mansour, 26 anos, revoltou extremistas judeus.
Do lado de fora da cerimônia os manifestantes gritavam: morte aos árabes, enquanto o casal declarava amor eterno na frente de familiares e amigos. Segundo o Terra, dezenas de policiais, entre eles membros da Força de Elite, foram até o local proteger a cerimônia para evitar a ação dos manifestantes contra o noivo e seus familiares.
O protesto acabou gerando um contraprotesto, pessoas se reuniram para defender o amor entre povos e religiões diferentes. Balões, flores e cartazes com dizeres como “o amor consegue tudo” davam apoio ao casal e invalidava os gritos de ódio vindo dos outros manifestantes.
O protesto foi realizado por um grupo de extremistas judeu chamado Lehava, conhecido por assediar dezenas de outros casais formados entre judeus e muçulmanos. Para o líder desse grupo, o casamento entre judeus e não judeus é “um crime pior do que fez Hitler”.
Os noivos sabiam que os protestos aconteceriam, tanto que um advogado tentou impedir judicialmente que a manifestação acontecesse, mas não teve sucesso. Apesar da confusão do lado de fora o casal não desanimou, e, segundo o noivo – que concedeu uma entrevista ao Canal 2 da TV local – eles “dançaram até o sol nascer”.
O novo presidente de Israel, Reuven Rivlin, empossado no mês passado para substituir Shimon Peres, soube do protesto e escreveu uma mensagem em sua página no Facebook dizendo que a atitude dos extremistas é “motivo de indignação e preocupação”.

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